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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Livro revela curiosidades do mundo do cinema


Você já saiu do cinema achando que o ator/atriz do filme bem que poderia ter sido outro, ao invés daquele? Eu já. E hoje, lendo a edição de domingo do Corriere Della Sera, descobri que os atores que determinam o sucesso de um filme, nem sempre são os da intenção de diretores e produtores.

Imagine se no lugar de Leonardo di Capri em "Titanic" tivesse sido Macaulay Culkin quem estivesse abraçando Kate Winslet na proa do navio. Ou se o mafioso Michael Corleone de "O Poderoso Chefão" tivesse sido interpretado por Dustin Hoffman ao invés de Al Pacino.

E se o ator de "Um Tira da Pesada" Axel Foley fosse interpretado por Sylvester Stallone? Pois o livro revela até que, o "Rambo" era para ser vivido por Ryan O´Neal. Todos esses atores teriam sido os primeiros contatados pelos diretores para viver esses respectivos papéis. Mas Hollywood bateu o pé e disse não.

Tudo isso está no livro "Casting Might-Have-Beens", de Eila Mell que conta outros exemplos curiosos. Antes de eleger Marlon Brando para viver Vito Corleone em "O Poderoso Chefão", o preferido do diretor teria sido Ernest Borgnine.

Julie Andrews, é um exemplo clássico. Apesar do sucesso na época de "A Noviça Rebelde" e de ela mesma ter vivido na Broadway o papel de Eliza Doolitle, perdeu o papel no cinema de "My Fair Lady" para Audrey Hepburn. Que nem sabia cantar e precisou ser dublada.

E no colossal "Guerra nas EstrelasI", quem poderia imaginar o ator Will Seltzer, de 'American Graffiti 2', no lugar de Mark Hamill como Luke Skywalker; John Travolta encarnando o Han Solo no lugar de Harrison Ford e - imaginem! - Toshiro Mifune no papel de Obi Wan Kenobi que tão bem Alec Guinness interpretou.

Tem mais: o papel de Carrie Fisher, como princesa Lea, originalmente seria de Jodie. E ela que viveu a agente do FBI em "O silêncio dos Inocentes", quase perde esse papel para Andie MacDowell, Michelle Pfeiffer e Meg Ryan.

E falando nesse filme, o papel do canibal vivido por Anthony Hopkins, o diretor preferia Robert Duvall ou John Hurt. Sabemos então o que aconteceu: o filme ganhou 5 Oscar (melhor filme, melhor direção, ator e atriz coadjuvante, além de ganhar prêmio pelo cenário).

E o 'Daily Express' desse domingo também trouxe matéria sobre isso

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