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terça-feira, 17 de novembro de 2015

HEBDOMADÁRIO. Da pra gente rir diante de uma tragédia?


O pasquim francês Charlie Hebdo está careca de provocar a tudo e a todos. Alvo de ataque terrorista em passado recente, agora ele chega às bancas na Europa com uma capa que faz referência ao atentado da última quinta feira em Paris. A chamada de capa diz: "eles têm as armas. Eles que vão à merda. Nós temos champanhe", pronunciada pela charge de uma vítima, enquanto o líquido escorre por entre as perfurações do corpo. 

É o caso de se indagar: até que ponto é possível se rir de uma tragédia como a perpetrada pelo grupo sunita Estado Islâmico? 

A provável justificativa para isso é a de que o riso, geralmente, nasce de situações adversas. Até de tragédias, sim. Embora seja incomparável, mas quantos já não riram de alguém que escorrega em uma casca de banana? 

Menos, mestre, menos...

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