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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

CHARGES. Quem é bom já nasce Clayton: o fim do jornaleiro

A charge do (excelente) Clayton, comemorando as 30 mil edições de O Povo, corre o risco de se tornar um registro ainda mais histórico do que a celebração do evento. É que a figura do jornaleiro de rua - principalmente, do pequeno que circulava anunciando o produto no passado - tende a desaparecer. A era digital e a crise restringiram as vendas do impresso e muitas empresas mandaram pra rua (sem jornal, evidentemente ) os antigos empregados que gritavam manchetes ou apenas o famoso "Extra! Extra", além do "Correio-Povo", que na minha primeira ida ao centro de Fortaleza em 1960, me fez imaginar que fosse um alerta para a gente se proteger. Santa ignorância de criança! 

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