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sábado, 8 de dezembro de 2012

HOMENAGEM. A festa em minha terra natal


Uma festa de congraçamento entre acopiarenses e pessoas que, de alguma forma, têm a ver com  a vida da cidade. É como posso descrever a solenidade na qual a Câmara de Vereadores de minha terra homenageou vários nomes com a entrega da Comenda Cel. Celso de Oliveira Castro, em tarde-noite festiva que reuniu a sociedade local. 

Vereadores Sheila Diniz, Delany Gurgel (proponente do nosso nome),
Mundoca, presidente  Emídio Almeida,  Cícero, Simone e Lígia Castro
Eu fui um dos agraciados, numa medida proposta pela vereadora Delany Gurgel Vale Souza, filha do amigo Gaspar do Vale, ele pioneiro da radiofonia em Acopiara, via Rádio Vale do Quincoê. 

Honrado com a homenagem, a festa me deu a chance de rever a cidade onde nasci e de reencontrar lugares e pessoas da minha convivência e a de meus pais. 

Um aspecto interessante que eu pude presenciar é o que se relaciona à área de Comunicação. Bons profissionais estão atuando na região, tanto na emissora do Gaspar quanto em outros prefixos, fortalecendo o que eu sempre digo: o rádio se renova com a adesão de gente nova que descobre vocação para a atividade e, aos poucos, acaba revelando sua potencialidade em termos de valores profissionais. 

Agradecido sou aos vereadores acopiarenses a quem almejo um ano novo de muito trabalho e prosperidade. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CENSURA. Blogueiro sofre lei da mordaça


A Câmara Municipal de Acopiara, aprovou no último dia 20 de junho, título de "persona non grata" ao radialista e blogueiro Lindomar Rodrigues. O fadado título está sendo considerado como a "Lei da Mordaça" que o legislativo acopiarense quer implantar no município.

Os vereadores fundamentaram o acanhado título baseados nas críticas que o blog do radialista faz a atual administração em Acopiara, bem como, ao fraco desempenho de alguns edis no parlamento.

Os que votaram pela lei da mordaça:

Delane Gaspar, Sheila Diniz, Elias Mandú, Moreirinha, Raimundo Morais, Mundoca e
Cícero Ramos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MURAL. Uma igreja entre o que fui e o que sou


A igreja da foto é a mesma onde aprendi a ter fé. Fica em Acopiara, onde nasci. Dela tenho lembranças admiráveis. Do catecismo aos domingos nos batentes da lateral. Uma imagem em tamanho natural do Cristo na cruz, fazia eu menino meditar sobre aquele sacrifício. A igreja me traz outras recordações.

A torre e a escada serpenteada que levava para o coro, onde um órgão antigo sonorizava os cânticos das filhas de Maria - Margarida do Pedro Damião, madrinha Cecília, Otília -; vozes que entoavam o 'Tantum Ergum sacramento, venerendo..." e enchiam o ar de nostálgicas lembranças do que fui.

Tenho quase certeza de que em vida anterior, tive ligações muito fortes com a Igreja Católica. Desde pequeno sonho com ambientes clericais: mosteiros, religiosos, imagens... E uma igreja que eu nunca visitei mas sei onde se situa me é tão familiar que, nos desprendimentos noturnos, eu já a visito com naturalidade.

Em Acopiara, as festas de janeiro dedicadas a São Sebastião me trazem lembranças de procissões; filhas de maria todas de branco, os vicentinos - meu avô Paulo, à frente conduzindo o estandarte dos irmãos do Santíssimo. E o cheiro de velas preenchendo o ar, enquanto no altar-mor, padres João Antonio e Crizares (ainda vivo), celebravam em latim os ritos da paixão.

A matriz de Nossa Senhoa do Perpétuo Socorro tinha uma painel pintado por filhos da cidade - de belíssimo encanto! - e que, segundo soube, teria sido coberto com uma mão de tinta, porque um religioso que passou por lá achou inconvenientes imagens de anjinhos com os pintos de fora.

Há dois anos, passei por lá - no domingo de ramos - e vi crianças e jovens encenando essa festa em meio á celebração dominical. No meio daquela meninada toda, eu vi um garoto de calças curtas, óculos e olhar enlevado pelo mistério da fé que, ainda hoje, me acompanha em minha nova denominação reliigiosa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

MEMÓRIA. A casa onde eu nasci há 60 anos



Olha que foto incrível: é da casa onde eu nasci. Em Acopiara, na avenida Celso Castro. Isso foi há seis décadas. Vizinho, onde tem essa loja de imagens, era a 'bodega do seu Zé Barbosa'. Lembrança de bombons e guloseimas outras que ele presenteava a gente.

À tardinha, minha mãe me banhava e colocava, eu e Regina-irmã, nas cadeirinhas na calçada. A gente ia ver o movimento. Passava gente em montarias, o jeep de padrim Osório, os meninos e meninas do Grupo Escolar Padre João Antonio, onde fiz as primeiras letras.

Mas era a casa onde nasci que me acolhia nas brincadeiras do quintal: na goiabeira enorme que deixava escapar a copa por entre as cercas. E lá no fundo, a vacaria onde adorava o cheiro do curral quando chovia. Cheiro de chuva misturado com cocô de vaca.

Foi um tempo bom!